Saúde
Médico alerta para problemas crescentes com a fertilidade devido ao uso de testosterona!
Nos últimos anos, o uso de testosterona tem se popularizado, o que é bom por um lado, para os homens que sofrem de deficiência e precisam fazer reposição, sem sofrer com medos irracionais como ocorria com frequência dentro do próprio meio médico, mas por outro temos o mal uso e abuso sem conhecimento, crescendo a cada dia.
Homens cada vez mais jovens tem sofrido com deficiência de testosterona, principalmente pelo aumento dos quadros de sobrepeso/obesidade e sedentarismo, assim como também tem usado com intuitos não clínicos. Um efeito colateral silencioso e comum, é a interrupção da produção natural do homem que faz o uso de testosterona externa.
Dr André Rizzuti, médico e autor de uma coleção de livros Best-Sellers sobre testosterona e seus impactos em diversos cenários, explica que na interrupção desse processo de produção de testosterona pelo próprio organismo, também ocorre uma diminuição da produção dos espermatozoides e uma mudança na sua qualidade, reduzindo de forma muito expressiva a capacidade reprodutiva do homem.
Ele também menciona que nos anos 90, a testosterona já foi estudada como contraceptivo masculino e atingiu taxas de 90% de contracepção média. Um número que não era suficiente para utilizá-la como contraceptivo, mas que nos cenários práticos, para os casais que cada vez tem seus primeiros filhos mais tarde pelas mudanças culturais e no mercado de trabalho, pode se tornar um obstáculo importante, principalmente pela associação com o fator feminino.
“A fertilidade é algo que depende do homem e da mulher, no caso da mulher, os 35 anos são um marco importante onde a grande maioria das mulheres começa a ter um declínio da quantidade e da qualidade dos óvulos. Somando na equação o fator masculino em casais com essa faixa etária, temos grandes chances da necessidade de partir para técnicas de reprodução assistida. Temos uma grande procura hoje nos consultórios, por homens que iniciaram o uso, seja para reposição ou outras finalidades e não foram informados dos impactos na fertilidade”. Dr André Rizzuti
Ele ressalta a importância da comunicação dos médicos com seus pacientes sobre o que é reposição e o que não é,para entenderemm bem sua condição e necessidade real de uso e aponta para o planejamento de fertilidade precoce, avaliando todos os fatores do casal.
Recentemente Dr André Rizzuti conduziu uma pesquisa de revisão junto ao Dr Conrado Alvarenga, Urologista e Andrologista pela USP e outra equipe, tentando criar um algoritmo para os médicos identificarem todos os fatores conjugais ligados ao planejamento de fertilidade e a introdução precoce de medicações que possam fazer a manutenção parcial dela, durante a reposição de testosterona e/ou até em casos de pacientes que utilizaram hormônios em outros contextos e obtiveram consequências na contagem e qualidade dos espermatozoides. O Estudo foi publicado na Revista Clínica Terapêutica da Elsevier e trouxe um algoritmo base interessante, discutindo a aplicabilidade de fármacos pouco conhecidos no dia a dia da grande maioria dos profissionais de saúde.
“A testosterona não é um bicho de 7 cabeças, mas no decorrer dos anos muitos mitos sobre ela foram criados dentro do próprio meio médico, muitas informações infundadas e baseadas em opinião, não ciência. É imprescindível que médicos e pacientes entendam com clareza o que é deficiência, o que é reposição e saibam diferir o que é uso e abuso, assim como todas suas repercussões”. Segundo Dr André Rizzuti, essa desinformação sobre o tema, foi uma das principais motivações que o levou a escrever e pesquisar sobre o tema para trazer, sem vieses de autoridade e opinião, uma visão equilibrada e imparcial sobre o tema.
Para aqueles que já estão em uso e desejam ativamente ter filhos, a boa notícia é que segundo as evidências existentes, apenas em uma minoria dos casos a infertilidade é irreversível, no entanto, a recuperação pode variar de indivíduo para indivíduo podendo levar alguns meses até anos. A busca por uma orientação com profissionais qualificados é fundamental. Se você deseja buscar mais informações sobre o tema, nos seguintes links você encontra o Dr André Rizzuti e o Dr Conrado Alvarenga, assim como seus estudos e livros publicados que podem ser acessados nas diversas bases nos sites de busca.
Saiba mais sobre o especialista e os trabalhos que vem desenvolvendo no link abaixo.
https://www.instagram.com/dr.andrerizzuti
Saúde
Saúde feminina: a conexão essencial entre o cuidado físico e mental
A influência do cuidado integral na saúde da mulher revela dados importantes para prevenir doenças; aponta pesquisa
Estresse crônico e depressão podem exacerbar condições físicas como doenças cardíacas e artrite. É o que mostram pesquisas globais, como nos relatórios da American Psychological Association com Stress in America, que exibe o aumento de inflamações a partir dessas causas, prejudicando o sistema imunológico. Esses achados destacam a necessidade de integrar o cuidado da saúde mental ao físico, ressaltando como o bem-estar emocional influencia diretamente na saúde física e aumenta a demanda por serviços que cuidem tanto do corpo quanto da mente.
Em Salvador, essa abordagem de saúde, que conecta o bem-estar físico ao mental, está transformando a forma como as mulheres gerenciam o autocuidado. Em meio ao aumento da conscientização sobre os desafios de saúde mental, considerados como o mal do século efeito pós-pandemia, surge uma discussão importante sobre como os cuidados físicos podem contribuir para a estabilidade. Essa filosofia de cuidado integrado é aplicada para enfrentar não apenas as doenças físicas, mas também para fortalecer o suporte emocional e mental das mulheres. Esta abordagem melhora não apenas os resultados clínicos, mas também promove uma maior sensação de controle e empoderamento entre as pacientes.
Profissionais de saúde da Bahia, como médicas, nutricionistas e psicólogas, estão cada vez mais focadas em tratar a saúde da mulher de maneira holística. Observa-se que condições físicas, especialmente aquelas relacionadas à saúde reprodutiva e mamária, podem ter impactos significativos na saúde mental. Assim, o tratamento não se limita à intervenção médica, e inclui uma rede de suporte psicológico que ajuda as mulheres a lidar com o estresse, ansiedade e outros desafios emocionais decorrentes de questões de saúde.
A renomada Dra. Anna Paola Noya Gatto (@dra.annapaolagatto), mastologista e CEO da Clínica da Mulher, eleita por unanimidade para a posse na Câmara Técnica do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (CREMEB), reforça: “Integrar o atendimento médico com o apoio psicológico é fundamental para o tratamento eficaz. Por isso, cuido da saúde integral das minhas pacientes, analisando o mental como um componente crucial que pode influenciar a recuperação física e vice-versa”, comenta a especialista em saúde da mulher.
A Clínica da Mulher se destaca por complementar o tratamento médico com serviços de nutrição e outras necessidades de saúde das mulheres, de forma abrangente. Especialmente em tratamentos como os de saúde mamária, onde o impacto emocional é significativo, a clínica reconhece a importância de tratar tanto o corpo quanto a mente.
Este modelo de cuidado holístico está ganhando reconhecimento por seu potencial transformador no Nordeste, demonstrando que a saúde plena é alcançada através do tratamento integral do ser humano.
“Esta crescente demanda por um cuidado que considere todas as dimensões da saúde está mudando paradigmas e reforçando a necessidade de tratamentos que cuidam tanto do corpo quanto da mente”, conclui a doutora Anna.
Saúde
Sexo na gravidez pode?
Sexo na gravidez pode? Doutora Silvia Haick conta sobre
os benefícios da prática sexual durante a gestação
Apesar dos mitos acerca do tema, a vida ativa sexualmente ao longo da
gestação deve ocorrer desde que mãe e bebê estejam saudáveis
Um mito muito comum ao longo da gravidez é a vida sexual da mulher. Apesar
de ser algo categorizado como proibido, ter uma rotina ativa no que diz respeito
à intimidade é uma escolha benéfica desde que a gestação seja saudável. E
não existe um limite. A prática do sexo pode ocorrer ao longo dos nove meses
tranquilamente.
“A atividade sexual é fundamental para manter a intimidade do casal, saúde
mental e física. O que pode acontecer é uma variação da libido da mulher
nessa fase da vida, tanto pelo fator hormonal, quanto pela parte física,
adaptação ao seu novo corpo, as posições sexuais que antes eram tão fáceis
agora não são mais”, alerta a Doutora Silvia Haick, ginecologista e obstetra
Algumas posições, como de lado, podem deixar a mulher mais confortável.
Dessa forma ela consegue se manter mais apoiada na cama, e sua barriga
mais estável. “Ficar por cima também é uma ótima posição quando estamos
com a barriga maior, assim podemos controlar os movimentos e o barrigão não
atrapalha tanto”, a médica aconselha.
Mas e o bebê? Afinal, ele sente ou não o ato sexual? Não, ele não sente a
penetração. O que ele sente é o bem estar e relaxamento que a mãe sente na
hora, por exemplo, do orgasmo, quando ocorre uma maior descarga de
endorfina que passa também para ele.
O mais importante é que o casal possa conversar sobe esse assunto para que
o ato sexual continue prazeroso mesmo em uma fase de mudanças
significativas na vida do casal. “Isso é uma decisão que deve ser tomada em
conjunto, respeitando as opiniões de ambos. Devemos fazer o que nos traga
felicidade e não medo ou insegurança”, Silvia destaca
Saúde
Nutricionista lista as comidas típicas das festas juninas menos prejudiciais para sua dieta
Juliana Vieira também ensinou a preparar uma pamonha saudável
Os meses de junho e julho são marcados pelas festas típicas, época preferida de muitas pessoas. Mas os pratos e bebidas, na maioria das vezes, são para lá de calóricos. Apesar disso, dá para aproveitar as quermesses e manter uma alimentação saudável, basta fazer as escolhas certas.
A nutricionista Juliana diz que não existe alimento proibido, o segredo está na moderação. Ela listou as melhores opções:
1 – Pipoca
A pipoca quando é feita apropriadamente com pouco sal e gordura , ou até no microondas , é uma opção excelente por ser fonte de fibras e contribui para saúde intestinal e aumento da saciedade.
2-Espetinhos
Entre os alimentos que combinam com a festa , estão os espetinhos. Eles são ótimas fontes de proteína, mas claro , os de carne e frango.
3-lanches
Prefira os sanduíches de pernil ou carne louca, essas opções valem como uma refeição completa.
4 – milho verde cozido
Assim como a pipoca, é melhor ingeri-lo sem manteiga. O milho tem muitas fibras, fortalece a imunidade e pode fazer bem para o coração .
5- pamonha
Uma preparação que tem o apreço do brasileiro é a pamonha. Também por ser um derivado de milho ele traz diversos benefícios, como a presença de vitaminas, minerais e fibras. Mas sempre de olho na quantidade , e no modo de preparo , aqui segue uma receita mais saudável da pamonha.
Juliana também ensinou a preparar uma receita de pamonha saudável
Ingredientes
* 8 espigas de milho-verde limpas. Reserve as palhas
* 2 xícaras de chá de leite desnatado
* 1/4 de chá de adoçante Stevia
Modo de Preparo
1)Com um ralador grosso, rale as espigas ou retire os grãos de milho da espiga com uma faca. Use um processador de alimentos para triturá-los.
2)Em uma tigela, junte o leite, o adoçante e o milho ralado ou processado. Misture os ingredientes até que o adoçante se dissolva.
3)lave e passe por água fervente as palhas de milho. Forme pequenos sacos colocando uma palha dentro da outra. Dobre uma das extremidades ou amarre com uma tira da própria palha. Forme 8 sacos.
4)Preencha cada saco com o recheio de milho. Dobre as extremidades e amarre a superfície para prender bem as dobras.
5) em água fervendo , coloque as pamonhas em uma panela e deixe durante 30 minutos.
6) Retire da panela e aguarde esfriar um pouco antes de servir. Rende 1 pamonha por porção.
Juliana pontua que quem está em processo de emagrecer deve evitar nas festas doces e frituras . “Fiquem de olhos nas bebidas açucaradas, como as batidas, o quentão e os refrigerantes. Frituras, como os pastéis, e pratos feitos com alimentos embutidos, como o cachorro-quente, também devem ser consumidos com cautela. O ideal é fazer trocas saudáveis”, finaliza.
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