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Saúde

“Melhorar a alimentação e o estilo de vida é fundamental no combate a diabetes”, diz endocrinologista Laercio Raposo

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Em entrevista ao programa, nesta terça-feira (30), o médico ENDOCRINOLOGISTA Dr. Laercio Raposo comentou sobre os cuidados e formas de tratamentos para o diabetes.

O médico explica que o diabetes possui dois tipos principais: o tipo 1 e o tipo 2. “O tipo 1 é aquele que até criança tem, onde o pâncreas para de produzir a insulina. A insulina seria um hormônio que o corpo produz para quebrar os açúcares no corpo, os carboidratos. A pessoa que tem muito açúcar no sangue é a pessoa diabética. O Diabético tipo 1 usa insulina para poder melhorar a glicose do organismo”, explica. Já o tipo 2 ocorre em pacientes com resistência à ação da insulina. “São usadas algumas medicações para melhorar a ação da insulina no corpo. Segundo o médico, atualmente existem outros tipos mais raros de diabetes. “No caso da diabetes tipo 1 é um problema autoimune, ou seja, nosso próprio corpo produz anticorpos contra o pâncreas, por isso, ele produz menos insulina, e o diabético tipo 2, o próprio pâncreas pode entrar em falência com o tempo. Começa a ficar mais preguiçoso. Em situações especiais, como diabetes gestacional, o controle da glicose deve ser mais rígido.” Hoje se sabe também que existe uma diabetes que é mesclada entre a tipo 1 e o tipo 2. “Seria o diabético tipo 1 que começa a ganhar peso e acaba tendo resistência a insulina.”, relata.

Os principais pontos de atenção com relação ao diabetes são os cuidados com a questão alimentar, prática de exercício físico, controle da obesidade, do estresse e do sono. “O único culpado da pessoa ter diabetes não é apenas do açúcar, mas o que leva a pessoa a ter diabete, seria não se cuidar em relação ao estilo de vida. Temos mais de 500 milhões de diabéticos no mundo. Desses, 1% vai morrer por ano. Disso, 90% são diabéticos do tipo 2, que desenvolveram a diabetes com a idade, porque não cuidaram com relação a obesidade, alimentação, exercício físico, etc”, alerta. O uso de medicação é “muito importante”, segundo o médico, porém é necessário dar atenção a estes cuidados gerais também.

Laercio ainda acrescenta. “E por que tentamos controlar o peso dos pacientes diabéticos? Porque quanto mais gordura corporal a gente tem, mais resistência á insulina a gente tem, e menor é a quebra da glicose por parte da insulina que o paciente produz”, pontua.

O Dr. Laercio Raposo, médico endocrinologista, esclarece os fatores que podem desencadear a diabetes. “É uma doença que surge por diversos fatores, como o aumento de peso, a falta de exercícios, o consumo excessivo de alimentos ricos em açúcar e gordura, e o histórico familiar”, destaca o especialista.

O Dr. Laercio Raposo, medico endocrinologista, tem previsão de abrir uma clinica especializada em diabéticos no centro de Florianopolis. Acredito que deva estar inaugurando no início do próximo semestre. Explica Laercio.

Além disso, o Dr. Laercio alerta para os sintomas que demandam atenção. “A diabetes se manifesta quando a glicose no sangue atinge níveis muito altos. Os principais sintomas incluem cansaço, aumento da ingestão de água, frequência urinária elevada e intensa sensação de fome. Esses sinais são um alerta para buscar assistência médica e verificar os níveis de açúcar no sangue”, enfatiza.

O tratamento da diabetes, segundo o Dr. Laercio, é oferecido na atenção básica e exige uma mudança abrangente no estilo de vida. O paciente deve modificar toda a alimentação e o estilo de vida, além de seguir o tratamento medicamentoso, que pode incluir a conhecida Metformina. A responsabilidade pelo tratamento recai principalmente sobre o paciente, que deve seguir as orientações médicas”, conclui o médico.

Saiba mais sobre o especialista e os trabalhos que vem desenvolvendo no link abaixo.
https://www.instagram.com/dr_laercio_raposo?utm_source=ig_web_button_share_sheet&igsh=ZDNlZDc0MzIxNw==

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Saúde

Adolescentes da terceira idade: A Nova Juventude: Desafiando as Convenções do Envelhecimento

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Autora: Clenice Araújo – psicóloga especialista em saúde mental dos empresários

Até o momento, a mídia tenta encontrar um termo para definir o fenômeno mundial onde as pessoas entre 60,70 e 80 anos se recusam a envelhecer. Observando o meu comportamento, de amigos e pacientes, cheguei a conclusão que somos adolescentes da terceira idade.

Não somos jovens e tampouco velhos. Estamos ativos, vivos, atuando na vida com uma potência que espanta.

Assim como os adolescentes passam por uma fase de transição marcada por mudanças físicas, os indivíduos que estão entrando na “terceira idade”,( termo rejeitado veemente) também experimentam transformações corporais inerentes ao envelhecimento. Essas mudanças podem ser desafiadoras e muitas vezes levam a uma reflexão sobre a própria identidade, assim como ocorre na adolescência.

A luta por autonomia é outra semelhança. Os adolescentes buscam independência dos pais e a construção de sua própria identidade. Da mesma forma, os indivíduos na terceira idade podem enfrentar desafios relacionados à autonomia. É uma fase em que a autonomia pode ser ameaçada, mas ainda é importante encontrar maneiras de manter a independência e a autoestima.

Além disso, tanto adolescentes quanto idosos lidam com perdas significativas. Enquanto os adolescentes perdem a infância, os pais da infância e muitas vezes a segurança que vinha com ela, os idosos podem enfrentar perdas como a morte de entes queridos, a aposentadoria e a diminuição da mobilidade. Essas perdas podem ser emocionalmente desafiadoras e exigem adaptação.

Enquanto os adolescentes perdem os pais da infância,(que recebem o boletim escolar e controlam tudo) esses adolescentes da terceira idade, estão entrando em rota de colisão com os filhos, que muitas vezes querem controlar a vida financeira, amorosa e esse ímpeto dos mais velhos. Esse é sem dúvida um grande desafio.

Essas pessoas que se recusam a envelhecer, são as mesmas que nunca pararam de aprender coisas novas e continuam criando novos projetos, como se não houvesse amanhã ou continuam engajadas em seus projetos de uma vida inteira.

Para enfrentar essa nova fase da vida entre 60, 70 e 80 anos, é importante considerar alguns caminhos:

1-Aprender coisas novas sob demanda: para manter a autonomia é crucial ter claro o que precisa aprender para viver independente.

1-1. A tecnologia é um dos grandes desafios para a maioria desses “adolescentes”, aqueles que querem ser independentes, não podem se rebelar e se recusar a aprender, é necessário usar a tecnologia a seu favor. Buscar ajuda profissional através de cursos e mentorias, pode ser mais eficaz que recorrer a filhos e netos, sai mais barato, evita decepções e estresses familiares.

2. Aceitação e adaptação: Assim como os adolescentes precisam aceitar e adaptar-se às mudanças da adolescência, os idosos também devem aceitar as transformações físicas e emocionais do envelhecimento. Isso pode envolver a busca de apoio emocional e social.

3. Manter-se ativo: A atividade física é essencial, já está comprovado que não pode ser negligenciada nesta fase, evita demência e ajuda a manter a saúde e a independência na terceira idade. Exercícios regulares podem contribuir para a força muscular, mobilidade e bem-estar emocional.

4. Explorar novos interesses e paixões: A terceira idade pode ser uma oportunidade para explorar novos interesses e paixões, assim como os adolescentes descobrem suas identidades e escolhe uma profissão,Os adolescentes da terceira idade precisam encontrar novos interesses ou realizar sonhos engavetados. Isso pode incluir aprender novas habilidades, hobbies ou até mesmo buscar um novo propósito na vida.

5. Conectar-se socialmente: Assim como os adolescentes constroem relacionamentos fora da família, os idosos também podem fortalecer seus laços sociais. manter os laços com os amigos, familiares e comunidade pode proporcionar apoio emocional e um senso de pertencimento.

6. Busca por cuidados de saúde adequados: É fundamental buscar cuidados de saúde adequados para enfrentar desafios de saúde relacionados à idade. Amigos, familiares e comunidade pode proporcionar apoio emocional e um senso de pertencimento.

7. Mentalidade positiva: Ter uma mentalidade positiva em relação ao envelhecimento e ver essa fase da vida como uma oportunidade para crescimento e realização pode ser transformador.

8. Ter amigos: ter uma rede de apoio, também comprovado cientificamente, ajuda a manter a vida funcionando.

09.Empresários com mais de 80: A pergunta que não quer calar, os empresários com mais de 80 anos que continuam a serem os maestros das sinfonias dos seus negócios, são admirados e incensados pela mídia, porque os gerentes e demais colaboradores devem ser descartados aos 50 anos?

10.A transição da vida adulta para a terceira idade compartilha algumas semelhanças com a adolescência, o conselho final é, não seja um rebelde sem causa, Enfrentar essa fase com propósito, sabedoria e alegria, pode ser uma jornada de autodescoberta e crescimento contínuo.

Adolescentes da terceira idade, uni-vos!

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Saúde

Saúde feminina: a conexão essencial entre o cuidado físico e mental

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A influência do cuidado integral na saúde da mulher revela dados importantes para prevenir doenças; aponta pesquisa

Estresse crônico e depressão podem exacerbar condições físicas como doenças cardíacas e artrite. É o que mostram pesquisas globais, como nos relatórios da American Psychological Association com Stress in America, que exibe o aumento de inflamações a partir dessas causas, prejudicando o sistema imunológico. Esses achados destacam a necessidade de integrar o cuidado da saúde mental ao físico, ressaltando como o bem-estar emocional influencia diretamente na saúde física e aumenta a demanda por serviços que cuidem tanto do corpo quanto da mente.

Em Salvador, essa abordagem de saúde, que conecta o bem-estar físico ao mental, está transformando a forma como as mulheres gerenciam o autocuidado. Em meio ao aumento da conscientização sobre os desafios de saúde mental, considerados como o mal do século efeito pós-pandemia, surge uma discussão importante sobre como os cuidados físicos podem contribuir para a estabilidade. Essa filosofia de cuidado integrado é aplicada para enfrentar não apenas as doenças físicas, mas também para fortalecer o suporte emocional e mental das mulheres. Esta abordagem melhora não apenas os resultados clínicos, mas também promove uma maior sensação de controle e empoderamento entre as pacientes.

Profissionais de saúde da Bahia, como médicas, nutricionistas e psicólogas, estão cada vez mais focadas em tratar a saúde da mulher de maneira holística. Observa-se que condições físicas, especialmente aquelas relacionadas à saúde reprodutiva e mamária, podem ter impactos significativos na saúde mental. Assim, o tratamento não se limita à intervenção médica, e inclui uma rede de suporte psicológico que ajuda as mulheres a lidar com o estresse, ansiedade e outros desafios emocionais decorrentes de questões de saúde.

A renomada Dra. Anna Paola Noya Gatto (@dra.annapaolagatto), mastologista e CEO da Clínica da Mulher, eleita por unanimidade para a posse na Câmara Técnica do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (CREMEB), reforça: “Integrar o atendimento médico com o apoio psicológico é fundamental para o tratamento eficaz. Por isso, cuido da saúde integral das minhas pacientes, analisando o mental como um componente crucial que pode influenciar a recuperação física e vice-versa”, comenta a especialista em saúde da mulher.

A Clínica da Mulher se destaca por complementar o tratamento médico com serviços de nutrição e outras necessidades de saúde das mulheres, de forma abrangente. Especialmente em tratamentos como os de saúde mamária, onde o impacto emocional é significativo, a clínica reconhece a importância de tratar tanto o corpo quanto a mente.

Este modelo de cuidado holístico está ganhando reconhecimento por seu potencial transformador no Nordeste, demonstrando que a saúde plena é alcançada através do tratamento integral do ser humano.

“Esta crescente demanda por um cuidado que considere todas as dimensões da saúde está mudando paradigmas e reforçando a necessidade de tratamentos que cuidam tanto do corpo quanto da mente”, conclui a doutora Anna.

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Saúde

Sexo na gravidez pode?

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Sexo na gravidez pode? Doutora Silvia Haick conta sobre
os benefícios da prática sexual durante a gestação
Apesar dos mitos acerca do tema, a vida ativa sexualmente ao longo da
gestação deve ocorrer desde que mãe e bebê estejam saudáveis
Um mito muito comum ao longo da gravidez é a vida sexual da mulher. Apesar
de ser algo categorizado como proibido, ter uma rotina ativa no que diz respeito
à intimidade é uma escolha benéfica desde que a gestação seja saudável. E
não existe um limite. A prática do sexo pode ocorrer ao longo dos nove meses
tranquilamente.

“A atividade sexual é fundamental para manter a intimidade do casal, saúde
mental e física. O que pode acontecer é uma variação da libido da mulher
nessa fase da vida, tanto pelo fator hormonal, quanto pela parte física,
adaptação ao seu novo corpo, as posições sexuais que antes eram tão fáceis
agora não são mais”, alerta a Doutora Silvia Haick, ginecologista e obstetra
Algumas posições, como de lado, podem deixar a mulher mais confortável.
Dessa forma ela consegue se manter mais apoiada na cama, e sua barriga
mais estável. “Ficar por cima também é uma ótima posição quando estamos
com a barriga maior, assim podemos controlar os movimentos e o barrigão não
atrapalha tanto”, a médica aconselha.

Mas e o bebê? Afinal, ele sente ou não o ato sexual? Não, ele não sente a
penetração. O que ele sente é o bem estar e relaxamento que a mãe sente na
hora, por exemplo, do orgasmo, quando ocorre uma maior descarga de
endorfina que passa também para ele.
O mais importante é que o casal possa conversar sobe esse assunto para que
o ato sexual continue prazeroso mesmo em uma fase de mudanças
significativas na vida do casal. “Isso é uma decisão que deve ser tomada em
conjunto, respeitando as opiniões de ambos. Devemos fazer o que nos traga
felicidade e não medo ou insegurança”, Silvia destaca

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