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Saúde

O custo da odontologia no Brasil: especialistas debatem desafios e soluções

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Daniella Mendonça  pontua os desafios financeiros enfrentados por pacientes e profissionais do setor

A odontologia no Brasil enfrenta desafios significativos, tanto para os profissionais quanto para os pacientes, em meio a um cenário complexo de acesso à saúde e custos crescentes. De acordo com dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), cerca de 20% da população brasileira não tem acesso a nenhum tipo de plano de saúde e depende exclusivamente do Sistema Único de Saúde (SUS) para atendimento médico e odontológico. Nesse contexto, a odontologista renomada Daniella Mendonça discutiu os obstáculos financeiros que permeiam a odontologia durante um evento recente.

“Infelizmente, cuidar da saúde no Brasil é muito complicado”, observou Mendonça durante o evento. Ela apontou a falta de assistência básica do governo como um dos principais problemas, resultando em longas filas de espera nos postos de saúde e hospitais, deixando muitos cidadãos à mercê da sorte.

A odontologia, que anteriormente focava principalmente em emergências e procedimentos básicos, agora abrange uma variedade de especialidades e adota práticas mais humanizadas. No entanto, essa evolução é lenta diante da demanda crescente.

Mendonça ressaltou que a maioria da população recorre a clínicas populares e convênios de saúde, enquanto apenas uma minoria tem acesso a consultórios particulares. Ela explicou que montar um consultório dentário envolve uma série de questões burocráticas e financeiras, incluindo licenças, alvarás e altos custos de equipamentos.

“A qualidade da educação odontológica também é um fator determinante”, acrescentou Mendonça. A maioria dos estudantes frequenta faculdades privadas, onde as mensalidades podem ser elevadas. Isso contribui para a escassez de profissionais qualificados em todo o país.

Outro desafio enfrentado pela odontologia no Brasil, de acordo com a especialista,  é a dependência de produtos estrangeiros, muitas vezes de alto custo. Isso, combinado com uma população pouco orientada em relação à prevenção, torna a oferta de tratamentos acessíveis ainda mais difícil.

“Diante deste contexto”, enfatizou Mendonça, “os dentistas e os pacientes enfrentam desafios financeiros significativos”. Ela destacou a necessidade de políticas de incentivo que visem a redistribuição de renda e uma revisão tributária nos encargos destinados à saúde.

“Não chega a 15% da população as pessoas que podem usufruir de uma odontologia de qualidade”, concluiu Mendonça. “Dentista é caro? Não sei, acho que todos são vítimas do sistema, paciente e profissional.” Ela ressaltou a importância de investimentos em educação e atualizações para garantir a qualidade dos serviços odontológicos no país.

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Saúde

Saúde feminina: a conexão essencial entre o cuidado físico e mental

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A influência do cuidado integral na saúde da mulher revela dados importantes para prevenir doenças; aponta pesquisa

Estresse crônico e depressão podem exacerbar condições físicas como doenças cardíacas e artrite. É o que mostram pesquisas globais, como nos relatórios da American Psychological Association com Stress in America, que exibe o aumento de inflamações a partir dessas causas, prejudicando o sistema imunológico. Esses achados destacam a necessidade de integrar o cuidado da saúde mental ao físico, ressaltando como o bem-estar emocional influencia diretamente na saúde física e aumenta a demanda por serviços que cuidem tanto do corpo quanto da mente.

Em Salvador, essa abordagem de saúde, que conecta o bem-estar físico ao mental, está transformando a forma como as mulheres gerenciam o autocuidado. Em meio ao aumento da conscientização sobre os desafios de saúde mental, considerados como o mal do século efeito pós-pandemia, surge uma discussão importante sobre como os cuidados físicos podem contribuir para a estabilidade. Essa filosofia de cuidado integrado é aplicada para enfrentar não apenas as doenças físicas, mas também para fortalecer o suporte emocional e mental das mulheres. Esta abordagem melhora não apenas os resultados clínicos, mas também promove uma maior sensação de controle e empoderamento entre as pacientes.

Profissionais de saúde da Bahia, como médicas, nutricionistas e psicólogas, estão cada vez mais focadas em tratar a saúde da mulher de maneira holística. Observa-se que condições físicas, especialmente aquelas relacionadas à saúde reprodutiva e mamária, podem ter impactos significativos na saúde mental. Assim, o tratamento não se limita à intervenção médica, e inclui uma rede de suporte psicológico que ajuda as mulheres a lidar com o estresse, ansiedade e outros desafios emocionais decorrentes de questões de saúde.

A renomada Dra. Anna Paola Noya Gatto (@dra.annapaolagatto), mastologista e CEO da Clínica da Mulher, eleita por unanimidade para a posse na Câmara Técnica do Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (CREMEB), reforça: “Integrar o atendimento médico com o apoio psicológico é fundamental para o tratamento eficaz. Por isso, cuido da saúde integral das minhas pacientes, analisando o mental como um componente crucial que pode influenciar a recuperação física e vice-versa”, comenta a especialista em saúde da mulher.

A Clínica da Mulher se destaca por complementar o tratamento médico com serviços de nutrição e outras necessidades de saúde das mulheres, de forma abrangente. Especialmente em tratamentos como os de saúde mamária, onde o impacto emocional é significativo, a clínica reconhece a importância de tratar tanto o corpo quanto a mente.

Este modelo de cuidado holístico está ganhando reconhecimento por seu potencial transformador no Nordeste, demonstrando que a saúde plena é alcançada através do tratamento integral do ser humano.

“Esta crescente demanda por um cuidado que considere todas as dimensões da saúde está mudando paradigmas e reforçando a necessidade de tratamentos que cuidam tanto do corpo quanto da mente”, conclui a doutora Anna.

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Saúde

Sexo na gravidez pode?

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Sexo na gravidez pode? Doutora Silvia Haick conta sobre
os benefícios da prática sexual durante a gestação
Apesar dos mitos acerca do tema, a vida ativa sexualmente ao longo da
gestação deve ocorrer desde que mãe e bebê estejam saudáveis
Um mito muito comum ao longo da gravidez é a vida sexual da mulher. Apesar
de ser algo categorizado como proibido, ter uma rotina ativa no que diz respeito
à intimidade é uma escolha benéfica desde que a gestação seja saudável. E
não existe um limite. A prática do sexo pode ocorrer ao longo dos nove meses
tranquilamente.

“A atividade sexual é fundamental para manter a intimidade do casal, saúde
mental e física. O que pode acontecer é uma variação da libido da mulher
nessa fase da vida, tanto pelo fator hormonal, quanto pela parte física,
adaptação ao seu novo corpo, as posições sexuais que antes eram tão fáceis
agora não são mais”, alerta a Doutora Silvia Haick, ginecologista e obstetra
Algumas posições, como de lado, podem deixar a mulher mais confortável.
Dessa forma ela consegue se manter mais apoiada na cama, e sua barriga
mais estável. “Ficar por cima também é uma ótima posição quando estamos
com a barriga maior, assim podemos controlar os movimentos e o barrigão não
atrapalha tanto”, a médica aconselha.

Mas e o bebê? Afinal, ele sente ou não o ato sexual? Não, ele não sente a
penetração. O que ele sente é o bem estar e relaxamento que a mãe sente na
hora, por exemplo, do orgasmo, quando ocorre uma maior descarga de
endorfina que passa também para ele.
O mais importante é que o casal possa conversar sobe esse assunto para que
o ato sexual continue prazeroso mesmo em uma fase de mudanças
significativas na vida do casal. “Isso é uma decisão que deve ser tomada em
conjunto, respeitando as opiniões de ambos. Devemos fazer o que nos traga
felicidade e não medo ou insegurança”, Silvia destaca

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Saúde

Nutricionista lista as comidas típicas das festas juninas menos prejudiciais para sua dieta

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Juliana Vieira também ensinou a preparar uma pamonha saudável

Os meses de junho e julho são marcados pelas festas típicas, época preferida de muitas pessoas. Mas os pratos e bebidas, na maioria das vezes, são para lá de calóricos. Apesar disso, dá para aproveitar as quermesses e manter uma alimentação saudável, basta fazer as escolhas certas.

A nutricionista Juliana diz que não existe alimento proibido, o segredo está na moderação. Ela listou as melhores opções:

1 – Pipoca

A pipoca quando é feita apropriadamente com pouco sal e gordura , ou até no microondas , é uma opção excelente por ser fonte de fibras e contribui para saúde intestinal e aumento da saciedade.

2-Espetinhos

Entre os alimentos que combinam com a festa , estão os espetinhos. Eles são ótimas fontes de proteína, mas claro , os de carne e frango.

3-lanches

Prefira os sanduíches de pernil ou carne louca, essas opções valem como uma refeição completa.

4 – milho verde cozido

Assim como a pipoca, é melhor ingeri-lo sem manteiga. O milho tem muitas fibras, fortalece a imunidade e pode fazer bem para o coração .

5- pamonha

Uma preparação que tem o apreço do brasileiro é a pamonha. Também por ser um derivado de milho ele traz diversos benefícios, como a presença de vitaminas, minerais e fibras. Mas sempre de olho na quantidade , e no modo de preparo , aqui segue uma receita mais saudável da pamonha.

Juliana também ensinou a preparar uma receita de pamonha saudável

Ingredientes

* 8 espigas de milho-verde limpas. Reserve as palhas
* 2 xícaras de chá de leite desnatado
* 1/4 de chá de adoçante Stevia

Modo de Preparo
1)Com um ralador grosso, rale as espigas ou retire os grãos de milho da espiga com uma faca. Use um processador de alimentos para triturá-los.

2)Em uma tigela, junte o leite, o adoçante e o milho ralado ou processado. Misture os ingredientes até que o adoçante se dissolva.

3)lave e passe por água fervente as palhas de milho. Forme pequenos sacos colocando uma palha dentro da outra. Dobre uma das extremidades ou amarre com uma tira da própria palha. Forme 8 sacos.

4)Preencha cada saco com o recheio de milho. Dobre as extremidades e amarre a superfície para prender bem as dobras.

5) em água fervendo , coloque as pamonhas em uma panela e deixe durante 30 minutos.

6) Retire da panela e aguarde esfriar um pouco antes de servir. Rende 1 pamonha por porção.

Juliana pontua que quem está em processo de emagrecer deve evitar nas festas doces e frituras . “Fiquem de olhos nas bebidas açucaradas, como as batidas, o quentão e os refrigerantes. Frituras, como os pastéis, e pratos feitos com alimentos embutidos, como o cachorro-quente, também devem ser consumidos com cautela. O ideal é fazer trocas saudáveis”, finaliza.

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