Cultura
Igualdade de direitos, empatia e representatividade ganham a cena no Acessa BH
Com cerca de 50 atrações, a 2ª edição do Festival Acessa BH acontecerá de 1º de setembro a 31 de outubro apresentando espetáculos teatrais, de dança, música e literatura de artistas com e sem deficiência, além de diversas atividades formativas.
O monólogo E.L.A., protagonizado pela atriz cearense Jéssica Teixeira, abre o evento.
Live com Maestro João Carlos Martins seguida de apresentação de Brisa Marques.
Esta edição conta com trabalhos que integram a acessibilidade desde a concepção dos espetáculos, como as montagens da Cia Fluctissonante – um coletivo formado por artistas surdos e ouvintes.
Toda a programação é acessível e gratuita.
Espetáculos protagonizados por artistas com deficiência, rodas de conversa, debates e oficinas estão na programação da 2ª edição do Festival Acessa BH. O evento, que tem o intuito de dar o protagonismo às pessoas com deficiência, tanto nos palcos, como no centro dos debates e trazer o assunto da inclusão e da acessibilidade para a pauta e prática cotidiana, vai acontecer de 1º de setembro a 31 de outubro, de forma virtual (www.youtube.com/AcessaBH) e também presencialmente em Belo Horizonte. Dentre os destaques estão o espetáculo de abertura, E.L.A, a estreia de Ave, montagem da Cia Ananda de Dança Contemporânea e do Núcleo de Criação e Pesquisa Sapos e Afogados, além de apresentação com o renomado maestro João Carlos Martins.
No dia 01/09, às 19h, acontece a live de abertura do festival com apresentação de Brisa Marques e participação de Lais Vitral – idealizadora e curadora do Acessa BH, além dos artistas de Jéssica Teixeira, Moira Braga e Edu O., que integram a programação do evento.
Na sequência, às 20h, acontecerá o espetáculo que traz o monólogo E.L.A. “Será mesmo que tem pessoas que se acostumaram ao próprio corpo e que não o estranham de maneira nenhuma?”. A provocação é feita por Jéssica Teixeira, atriz, produtora e diretora cearense. Pessoa com deficiência, a artista tem se empenhado em conduzir para o debate público, com cada vez mais urgência, questões sobre beleza, saúde, aceitação, política e acessibilidade a partir do próprio cotidiano, ampliando perspectivas.
Em sua segunda edição, o Acessa se expande passando de 05 para cerca de 50 atividades na programação. O evento promoverá 04 debates, 04 oficinas, 05 rodas de conversa, 26 apresentações de artes cênicas, 04 de música, 02 de literatura, uma mostra de processo e o pré-lançamento de um festival teatral. “Para o Festival e Seminário online, ampliamos o alcance, convidando artistas e profissionais de dez estados brasileiros e com olhar não só para diferentes corpos, mas também para a diversidade, com o protagonismo também de artistas mulheres e LGTBQIA+”, explica Lais Vitral, idealizadora e curadora do evento.
Esta edição também conta com trabalhos que já integram a acessibilidade desde a concepção dos espetáculos, como as montagens da Cia Fluctissonante, do Paraná, um coletivo curitibano formado por artistas surdos e ouvintes que se dedicam à criação cênica contemporânea e bilíngue (Libras e português), sendo precursora nacional na criação em arte acessível, destacando-se justamente pela união de duas das línguas oficiais do Brasil dentro da cena. A Fluctissonante estará no Acessa BH com dois espetáculos, “Elevador” e “O Pequeno Príncipe”, além de uma oficina de Composição Cênica com Dramaturgia Descritiva (que está com inscrições abertas até 30/08) e uma mostra de processo do novo espetáculo “O Barco”. O Coletivo Desvio Padrão, de São Paulo, também estará nesta edição do Festival. Composto por pessoas que transitam nas pontas da curva normal: cegos, videntes, surdos e ouvintes atuantes em linguagens diversas do campo da cultura. O Coletivo está na programação com os espetáculos “Só se fechar os olhos” e “Para Além do gesto”, em sessões mediadas com o público. Os espetáculos são duas versões da mesma história, sendo a primeira concebida para o público com deficiência visual, e a segunda para o público com deficiência auditiva.
Escola de gente
A Escola de Gente – Comunicação em Inclusão, reconhecida internacionalmente por seu trabalho em prol de uma sociedade inclusiva, também marcará presença no Acessa BH no Dia Nacional do Teatro Acessível, 19 de setembro. A participação da organização se dará de duas formas:
Às 19 horas, com plena acessibilidade digital, terá início um bate-papo com Claudia Werneck, idealizadora da Escola de Gente, e os representantes do “Os Inclusos e Os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade” Carolina Godinho, Diego Molina e Natália Simonete. Teatro acessível e inclusão na arte serão pauta e, também, durante a live será apresentado um novo projeto de alcance nacional que envolve o grupo teatral e a Escola de Gente: o ETA Festival! – Esquetes de Teatro Acessível, online, gratuito e ao vivo.
Na sequência, às 20 horas, será possível acompanhar, de forma gratuita com Libras, legenda e audiodescrição, o espetáculo teatral “Ninguém mais vai ser bonzinho”, de autoria de Diego Molina, por meio do grupo “Os Inclusos e Os Sisos”, que em quase 20 anos de atuação, sempre com peças plenamente acessíveis, já se apresentou para mais de 200 mil pessoas. O espetáculo aborda, com muito humor, questões cotidianas de preconceito e discriminação.
Arte acessível
Apesar de existir uma legislação específica, a acessibilidade cultural ainda deixa muito a desejar na prática. Segundo Daniel Vitral, co-idealizador do Festival, aos poucos se vê um aumento de atividades culturais com acessibilidade, mas muitas vezes elas estão restritas a cumprir um protocolo. “Vemos temporadas de espetáculos ou festivais com apenas uma sessão com recursos de acessibilidade. Ou ainda, uma sessão exclusiva para pessoas com deficiência. Em alguns projetos, vemos que a acessibilidade já é pensada desde o início das produções, mas eles ainda são minoria. Recentemente, começamos a ter uma certa popularização dos intérpretes de Libras. Mas muito tem sido feito apenas de forma protocolar, porque a Lei de Incentivo à Cultura Federal, por exemplo, passou a exigir medidas de acessibilidade para pessoas com deficiência em todos os projetos. Mas não é suficiente contar com um intérprete de Libras, e não ter um material de divulgação adequado, ou não informar que haverá intérprete de Libras, ou colocar o intérprete num cantinho, praticamente fora do palco, de forma que a pessoa com deficiência auditiva não consiga ver a cena e o intérprete ao mesmo tempo, com facilidade”, explica.
O Festival Acessa BH parte do princípio de que a pessoa com deficiência deve ter seu direito à cultura garantido, e para isso deve poder escolher o melhor dia/horário, bem como comparecer com seus amigos e familiares.
Programação – Espetáculos online – disponíveis em www.youtube.com/AcessaBH
01/09 – 19h – Live de abertura com Lais Vitral, Jéssica Teixeira, Moira Braga e Edu O
Apresentação Brisa Marques
20h – E.L.A. – Jéssica Teixeira (CE)
02/09 – 20h – Hermeto Pascoal (AL)
03/09 – 16h – Ventaneira – A Cidade das Flautas – Moira Braga (RJ)
09/09 – 20h – Elevador – Cia. Fluctissonante (PR)
10/09 – 20h – Ciranda de Retina e Cristalino – Cia Dança sem Fronteiras (SP)
13/09 – 19h – Live com artistas
Fernanda Amaral e Gabriel Sousa Domingues, da Cia Dança sem Fronteiras e Mateus Costa e Fernanda Rosa, do Duo A Corda em Si
Apresentação Brisa Marques
19/09 – 19h – Bate-papo sobre teatro inclusivo e apresentação do ETA Festival! – Esquetes de Teatro Acessível – Escola de Gente (RJ) – Os Inclusos e Os Sisos – Teatro de Mobilização pela Diversidade.
20h – Ninguém mais vai ser bonzinho – Os Inclusos e os Sisos – Escola de Gente (RJ)
20/09 – 19h – Live com Maestro João Carlos Martins seguida de apresentação de Brisa Marques
21/09 – 19h45 – Mediação Só se fechar os olhos
20h – Só se fechar os olhos – Coletivo Desvio Padrão (SP) | Sessão seguida de bate papo
22/09 – 19h45 – Mediação Para Além do Gesto
20h – Para além do gesto – Coletivo Desvio Padrão (SP) | Sessão seguida de bate papo
26/09 –20h – O Som da Pele (PE)
01/10 – 20h – Ah, se eu fosse Marylin! – Edu O. (BA)
04/10 – 20h – Motus – Congresso Internacional do Medo – Cia Ananda (MG)
06/10 – 19h – Live com artistas
João Paulo Lima, Anamaria Fernandes e Juliana Saúde
Apresentação Brisa Marques
07/10 – 20h – A Corda em Si (SC)
08/10 – 16h – DoroTEA – A Peixinha Autista – Bruno Grossi (MG)
11/10 – 20h – N’Otro Corpo – João Paulo Lima (CE)
12/10 – 16h – O Pequeno Príncipe – Cia Fluctissonante (PR)
13/10 – 20h – Frida – Vanessa Cornélio (SP)
17/10 – 19h – Live com artistas
Giovanni Venturini, Vanessa Cornélio e Mona Rikumbi
Apresentação Brisa Marques
24/10 – 20h – Ave – Cia Ananda e Sapos e Afogados
25/10 – 20h – A Não Ser – Giovanni Venturini (SP)
26/10 – 20h – Cartas para Irene – Oscar Capucho (MG)
27/10 – 20h – Kiuá Matamba – Salve a Força dos Ventos – Mona Rikumbi (SP)
29/10 – 16h – A Chuva é importante – Lucas Ramon (MG)
31/10 – 20h – Húmus – Coletivo. Direção Renata Mara (MG)
Programação – Espetáculos presenciais
16 e 17/09, sexta e sábado, às 20h: Cabra-Cega (Pigmentar Companhia ) no Galpão Cine Horto
18/09, domingo, às 19h: Cartas para Irene (Oscar Capucho) no Galpão Cine Horto
23 e 24/09, sexta e sábado, às 20h: Pisca Devagar (Renata Mara e Brisa Marques) no Galpão Cine Horto
21/10, sexta-feira, às 20h: Caixa Preta (Sapos e Afogados) no Teatro Raul Belém Machado
22/10, sábado, às 10h e 16h: Lágrimas da Floresta (Cia Ananda) no Teatro Raul Belém Machado – Espetáculo sensorial. Capacidade reduzida, 40 crianças por sessão (07 a 14 anos)
23/10, domingo, às 19h: Ave (Cia Ananda e Sapos e Afogados) no Teatro Raul Belém Machado – Sessão seguida de roda de conversa com artistas
Programação – Atividades formativas online. Debates no canal do www.youtube.com/AcessaBH
Debate 1 – Diversidade e Direitos Culturais
Quando: Dia 14/09, quarta-feira, às 19h
Nesse debate, Ciça Cordeiro e Isadora Nascimento apresentarão dados sobre a pessoas com deficiência no Brasil, a LBI – Lei Brasileira de Inclusão (Lei 13.146/2015), a acessibilidade como direito, as conquistas do movimento de PcD e a importância da acessibilidade atitudinal, comunicacional e mobilidade urbana para o acesso à cultura. Com mediação de Fatine Oliveira, o debate ainda abordará a deficiência da perspectiva de raça e gênero.
Ciça Cordeiro – Jornalista, Consultora em Diversidade e Inclusão na Talento Incluir, Gestora em Cultura Inclusiva, Comunicação e Eventos Acessíveis
Isadora Nascimento – Advogada com especialização em cidadania e direitos humanos no contexto das políticas públicas e em advocacia feminista e direitos da mulher. Produtora de conteúdo com pautas sobre a intersecção de gênero, raça e deficiência. Integra o Movimento Vidas Negras com Deficiência Importam
Mediação: Fatine Oliveira – Publicitária, mestre em Comunicação Social (UFMG). É ativista, cofundadora do Coletivo Feminista Helen Keller mulher com deficiência, integrante do Movimento Vidas Negras com Deficiência Importam
Debate 2 – Acessibilidade em Espaços Culturais
Quando: Dia 28/09, quarta-feira, às 19h
Acessibilidade em Espaços Culturais – a cultura é para todos
Como as instituições culturais podem posicionar a acessibilidade no centro de seus projetos? Como ampliar as discussões acerca da presença e permanência de pessoas com deficiência como agentes culturais e visitantes? É possível pensar a acessibilidade em espaços culturais para além de adaptações? Neste debate, a arquiteta Silvia Arruda e a educadora e psicóloga Daina Leyton conversam acerca das principais barreiras, desafios e perspectivas de tornar os espaços culturais mais acessíveis. Mediado pelo educador e gestor educativo Danilo Filho, o bate papo abordará questões relacionadas à acessibilidade física e instrumental, passando ainda pelas práticas educativas e atitudinais que garantem não só o acesso, como também a fidelização de pessoas com deficiência a museus e instituições de cultura.
Daina Leyton – Educadora, professora, psicóloga e consultora de acessibilidade cultural
Silvia Arruda – Arquiteta e cenógrafa com especialização em acessibilidade. Mãe atípica
Mediação: Danilo Filho – Coordenador Educativo CCBB-BH
Debate 3 – Como os cegos leem
Quando: Dia 05/10, quarta-feira, às 19h
Muito além do braille: como a tecnologia tornou a literatura mais acessível e interessante às pessoas com deficiência visual. Tecnologia assistiva: sistemas operacionais, aplicativos e leitores de tela.
Carla Mauch – Pedagoga, pesquisadora de educação inclusiva e coordenadora-geral da organização Mais Diferenças — Educação e Cultura Inclusivas
Marcos Lima – Jornalista, palestrante, youtuber
Mediação: Cleide Fernandes – Bibliotecária na Secretaria de Estado de Cultura e Turismo de Minas Gerais e audiodescritora
Debate 4 – Encontro com Artistas
Quando: Dia 19/10, quarta-feira, às 19h
Artistas com deficiência compartilham suas experiências
Brenda Martins – Atriz surda e negra. Integrante do Grupo Signatores, grupo composto por atores surdos
Renata Mara – Artista de dança, docente, pesquisadora e psicóloga com baixa visão.
Mediação: Brisa Marques – Artista, escritora, letrista e jornalista
Oficinas
Oficina: Composição Cênica com Dramaturgia Descritiva
Ementa: Esta oficina trabalhará a criação de cenas teatrais através de exercícios introdutórios ao teatro, utilizando principalmente a metodologia empregada nas criações da Cia. Fluctissonante, que recentemente iniciou suas pesquisas acerca da ideia de dramaturgia descritiva. Neste encontro, os participantes irão desenvolver uma cena curta e autoral, tendo como principal referência criativa sua própria história fazendo uso de um objeto-memória afetivo. As cenas irão experimentar o recurso da audiodescrição integrada à dramaturgia (dramaturgia descritiva).
Ministrantes:
Helena de Jorge Portela – Atriz, pesquisadora de arte acessível e idealizadora da Cia. Fluctissonante
Suzana Portal – Consultora em Audiodescrição, com experiência teatro e cinema e colaboradora da Cia. Fluctissonante.
Sobre:
A Cia. Fluctissonante é um coletivo curitibano formado por artistas surdos e ouvintes que se dedicam à criação cênica contemporânea e bilíngue (Libras e Português). Seus projetos unem os públicos surdo e ouvinte nas plateias. Ao longo de sua trajetória produziu espetáculos para adultos como ‘Giacomo Joyce’ (2017) e ‘\TODAS/’ (2018) e também para a infância, como ‘Enquanto a Chuva Cai’ (2016) e ‘Conto Com Libras’ (2018). Em 2021, estreou sua quinta montagem, ‘Elevador’, com direção da artista convidada Georgette Fadel. Em 2020, passou também a desenvolver projetos digitais como a websérie ‘Mulheres – Sinais de Suas Escritas’ e a versão online do espetáculo ‘Conto Com Libras’, além do show-cênico-musical ‘Origami – Músicas Para Ver e Ouvir’. Assim, a companhia consolidou-se precursora nacional na criação em arte acessível, destacando-se justamente pela união de duas das línguas oficiais do Brasil dentro da cena e realizou ações em relevantes eventos, como: Palco Giratório e Plataforma Cena (nacionais), Semana Modos de Acessar (SP), Projeto Narrativas do Silêncio (RN), Curitiba Mostra, Festival de Teatro de Curitiba – Oficial, Mostra Novos Repertórios, Mostra Claudete Pereira Jorge e Prêmio Arte Paraná (PR).
Número de vagas: 20 vagas
Público alvo: Pessoas cegas, com baixa visão ou videntes com interesse em desenvolvimento e experimentação de cenas teatrais, a partir de 16 anos.
Pré-requisito: É necessário que os alunos possuam computador ou celular com acesso à internet, áudio e vídeo . No caso de acesso pelo celular, é necessário ter instalado o aplicativo Zoom.
Cronograma
Período de inscrição: 01 a 30 de agosto
Divulgação dos alunos selecionados: 01 de setembro
Datas das aulas: 05, 06 e 07 de setembro
Horário das aulas: das 19h às 21h30
Oficina #ForadaCaixa – Acessibilidade Criativa para Projetos Culturais
Ementa: A oficina tem como objetivo inspirar e desenvolver estratégias criativas de acessibilidade para projetos culturais alinhados aos fundamentos técnicos da área. Inicialmente, serão apresentados os fundamentos da acessibilidade comunicacional, do Desenho Universal e dos princípios da acessibilidade criativa e artística. Em seguida, será construída uma demonstração de proposta acessível para um projeto cultural imaginário. As aulas serão conduzidas mesclando a teoria com o relato de experiências.
Ministrante:
Andreza Nóbrega – Doutoranda em Teatro pela Universidade do Estado de Santa Catarina – UDESC com pesquisa envolvendo a pedagogia do teatro, a inclusão e a formação de espectadores sob a orientação do Dr Flávio Desgranges. É mestra em educação com enfoque na Educação Inclusiva (UFPE), especialista em audiodescrição (UFJF), graduada em Licenciatura em Educação Artística, com habilitação em Artes Cênicas (UFPE). É atriz, audiodescritora, professora da rede pública de ensino e produtora cultural. Coordenadora da VouSer Acessibilidade, é idealizadora de ações formativas e inclusivas nos projetos: Festival Conectação, Encontro de Acessibilidade Comunicacional em Pernambuco, Experiri Lab de Artista, Cine Às Escuras: Mostra Erótica de Cinema Acessível, do Cineclube VouVer Filmes, Conectação Teatro e LABAcessibilidade Artística e Criativa.
Número de vagas: 30 vagas por turma
Público alvo: Artistas, produtores, gestores culturais, arte-educadores, profissionais da acessibilidade e interessados em geral.
Pré-requisito: É necessário que os alunos possuam computador ou celular com acesso à internet, áudio e vídeo. No caso de acesso pelo celular, é necessário ter instalado o aplicativo Zoom.
Cronograma Turma 1
Período de inscrição: 15 de agosto a 11 de setembro
Divulgação dos alunos selecionados: 15 de setembro
Datas das aulas: 20 e 22 de setembro
Horário das aulas: das 9h às 12h
Cronograma Turma 2
Período de inscrição: 05 a 28 de setembro
Divulgação dos alunos selecionados: 30 de setembro
Datas das aulas: 04 e 06 de outubro
Horário das aulas: das 15h às 18h
Cronograma Turma 3
Período de inscrição: 12 de setembro a 12 de outubro
Divulgação dos alunos selecionados: 14 de outubro
Datas das aulas: 18 e 20 de outubro
Horário das aulas: das 19h às 22h
Mostra de processo “O Barco” | Cia Fluctissonante (PR)
Entre agosto e setembro, a Cia. Fluctissonante desenvolverá – a convite do Acessa BH – o processo de seu novo trabalho: “O Barco”. No dia 29 de setembro, a comunidade cega interessada poderá ter um primeiro contato com a obra, através de plataforma online. Neste encontro, a atriz Helena de Jorge Portela realizará uma primeira leitura da dramaturgia criada durante o evento. Assim, o retorno do público presente impactará diretamente no resultado final do espetáculo, que tem estreia prevista para 2023.
Número de vagas: 20 Vagas
Público alvo: Pessoas cegas, com baixa visão ou videntes com interesse em desenvolvimento e experimentação de cenas teatrais, a partir de 16 anos.
Pré-requisito: É necessário que os alunos possuam computador ou celular com acesso à internet, áudio e vídeo. No caso de acesso pelo celular, é necessário ter instalado o aplicativo Zoom.
Cronograma
Período de inscrição: 22 de agosto a 25 de setembro
Divulgação dos alunos selecionados: 27 de setembro
Data do encontro: 29 de setembro
Horário: das 19h às 21h30
Serviço
- Programação online: gratuita no Youtube www.youtube.com/AcessaBH
- Inscrições gratuitas para os debates, oficinas e mostra de processo: https://acessabh.com.br/inscricoes/
Acessibilidade:
- Espetáculos online: Audiodescrição, Libras e Legendas
- Debates, lives e oficinas online: Libras e Audiodescrição. *Na live da Escola de Gente, realizada em 19/09, haverá Libras, legenda e audiodescrição em canal fechado.
- Espetáculos presenciais: Acessibilidade física, Audiodescrição e Libras
Mais informações sobre o evento: https://acessabh.com.br
O “Festival Acessa BH” é realizado por Lais Vitral e Vitral Bureau Cultural, com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte, com o patrocínio da MGS, e patrocínio da Vallourec através da Lei Federal de Incentivo à Cultura.
O “Seminário Acessa BH” é realizado por Lais Vitral e Vitral Bureau Cultural, com recursos da Lei Municipal de Incentivo à Cultura de Belo Horizonte
ASSESSORIA DE IMPRENSA NACIONAL: ATTi Comunicação – @atticomunicacao
Valéria Blanco – atticomunicacacao1@gmail.com – 11- 991050441
Eliz Ferreira- eliz@atticomunicacao.com.br – 11- 991102442
Cultura
Kleber Rodrigues faz palestra sobre Mesquita do Amanhã
O evento serviu ainda para enfatizar a importância do Complexo Esportivo União, que fica pronto ainda esse ano
O Projeto Mesquita do Amanhã foi tema da palestra ministrada nesta quarta-feira, dia 28, pelo subsecretário de Esportes, Cultura Lazer e Turismo de Mesquita, Kléber Rodrigues, para os alunos do terceiro ano do Ensino Médio do Colégio Estadual Dom Pedro I, bairro Santa Terezinha. Trata-se de um projeto estruturante através do qual a cidade poderá se desenvolver a partir da implantação de equipamentos públicos de qualidade em todo município.
“Foi uma experiência muito rica e prazerosa pra mim, que aproveitei o fato do colégio estar situado no mesmo bairro onde vem sendo feita a obra do Complexo Esportivo União, para falar da importância do espaço. Estamos dando andamento a uma obra maravilhosa que será inaugurada ainda esse ano com campo de futebol com medidas oficiais, quadra poliesportiva, pista de caminhada e várias salas de aula voltadas para a prática de atividades físicas e esportivas”, explicou o subsecretário.
A meta do governo Jorge Miranda é criar mais uma área de lazer para toda a família. Ao final da palestra Kleber respondeu perguntas dos alunos sobre diferentes projetos realizados pela prefeitura e sobretudo, pela subsecretaria de Esportes como as atividades que são desenvolvidas na Vila Olímpica da cidade, na Arena Sôdie e nos diferentes polos de atividades que funcionam nas praças, clubes, pista de caminhada, lona cultural entre outros.
Cultura
Municipio de Mesquita no Rio promove sua primeira roda de samba em lona cultural
O evento, que já é uma tradição na cidade, acontece na Lona Cultural Lauro Sanches
O programa Música na Lona, promovido pela Prefeitura de Mesquita, através da Subsecretaria de Cultura, Esporte, Lazer e Turismo, sob gestão do subsecretário Kleber Rodrigues, levará ao palco da Lona Cultural Lauro Sanches, nesta sexta, dia 9 de agosto, uma Roda de Samba. Com Grupo Expressão e QG dos Compositores de Bezerra da Silva, o evento, que acontece todas às sextas feiras, já virou uma tradição na cidade e tem atraído cada vez maior número de pessoas ao local.
“Nossa meta é levar diversão e cultura para população mesquitense, ocupando a nossa lona cultural todo fim de semana. Nós já promovemos diversas atrações de diferentes estilos musicais para agradar a todo tipo de público. Já tivemos funk das antigas, vários bailes charme, sertanejo, baile da terceira idade e até show de rock”, enumerou Kleber Rodrigues.
O show, que começa às 18h, na lona cultural, na Avenida Baronesa de Mesquita, próximo à Estação de Edson Passos, promete muita animação, dança e diversão. Vale lembrar que o público conta ainda com um espaço astronômico, que fica ao lado do palco. Você não poder perder mais essa atração com muito samba no pé e diversão gratuita garantida.
Cultura
Escritora Glaucia Afonso lança livro “Ativismo Religioso”
Livro faz um chamado contracultural de combate às distorções, aos abusos e às feridas na vida da Igreja
A cantora e escritora Glaucia Afonso acaba de lançar seu terceiro livro. A obra aborda desde a sua inspiração, nascedouro, desenvolvimento, impactos e implicações na vida dos fiéis.
“O livro é uma conversa sobre a necessidade de repensarmos a cultura relacional sistêmica que fez do ativismo um instrumento facilitador para abusos em várias esferas no contexto religioso”, afirma Glaucia.
Morando nos Estados Unidos há nove anos, a autora conta que as experiências relacionais abusivas vivenciadas no ambiente ativista a adoeceram gravemente.
“O auxílio terapêutico me ajudou a abrir algumas janelas de reflexão e, na medida que fui organizando meus pensamentos, tentei encontrar materiais que pudessem me auxiliar no meu processo de cura, e percebi uma escassez imensa de livros e materiais acadêmicos nessa área. Foi então que decidi fazer pequenas anotações sobre o meu processo de superação diariamente e contribuir com pessoas que estejam sofrendo com as consequências do ativismo religioso que eu sofri. Percebi que mais do que nunca a urgência de contribuir com um material que nomeia crenças e comportamentos que precisam ser repensados na comunidade igreja.”
A escritora mineira, que tem Diane Langberg (A Redenção do Poder), Peter Scazzero (O Líder Emocionalmente Saudável) e Sara Hagerty (Invisível) como inspiração literária, conta o desafio que foi escrever o exemplar: “Lidar com os gatilhos emocionais que apareceram durante o percurso da redação, pois, remontam momentos de dor. Algumas noites foram difíceis de dormir”.
Em paralelo ao lançamento do livro, Glaucia oferece apoio e acolhimento terapêutico e diz que já pensa no próximo projeto:
“Algum material que possa auxiliar pessoas a acolher as vítimas de abuso com base nos dados que estou colhendo nos grupos de atendimento terapêutico”.
Sobre a autora
Casada com Silas, mãe de Pedro e Asaph. Conciliando a maternidade e a profissão de Cosmetologista, em 2015 titulou-se Bacharel em Direito pela PUC Minas, com foco em pesquisa em Arbitragem e Mediação. Formada em Teologia pela International Institute of Theology and Leadership. Capelã pela AMINS-USA. Conselheira Cristã, pela Boston Theological School. Terapeuta de casal e família, pelo ITFMG (em formação). Atuou como líder de mulheres por quatro anos, na Hope Church Cape Cod (IEQ Hyannis) de 2016 a 2020.
Durante o seu ministério em 2018 publicou dois livros: identidade pelas lentes do autor da Vida. Um livro direcionado ao resgate do valor da mulher, através do plano redencional e uma Antologia: Identidade Delas. Uma junção de testemunhos de várias mulheres que pela fé e pelo conhecimento do seu valor superaram: o trauma da perda de um filho, abusos, depressão, ideação suicida, abandono, timidez, milagres de cura e libertação de vícios.
Link para aquisição do Livro: https://www.livrepress.com.br/ativismo-religioso
Siga o Instagram do Livro: https://www.instagram.com/ativismo_religioso/
Acompanhe Glaucia Afonso nas redes sociais:
Instagram: https://www.instagram.com/me.glaucia/
Facebook: https://m.facebook.com/me.glaucia/